Não é raro (infelizmente!) nos depararmos com divulgações da laserterapia de baixa potência como recurso que atua na prevenção das fissuras mamárias. Há quem venda, inclusive, pacotes de sessões para gestantes com esse fim.

Quem estuda amamentação sabe que, até o momento, não temos evidências científicas relevantes relativas à preparação das mamas no sentido de se evitar as fissuras mamárias e isso inclui o uso do laser também.

Para que fique claro: LASER NÃO PREVINE FISSURAS MAMÁRIAS!

Aliás, por proporcionar alguns efeitos imediatos, sobretudo relacionados à analgesia e reparo tecidual, tem-se visto, com frequência, profissionais depositarem nesse recurso a expectativa para a solução de diversos problemas relacionados à amamentação.

O laser é um excelente recurso terapêutico sim, mas de forma alguma substitui informação e manejo clínico adequados para as dificuldades de amamentação!

Por fim, deixamos aqui uma mensagem da @vanessamouffron, professora do nosso curso 100% online “Laserterapia aplicada à amamentação”:

“Parece contraditório logo eu vir dizer para vocês que o laser não é a solução dos nossos problemas. Mas não é mesmo. Assim como outros recursos terapêuticos, a laserterapia tem, sim, uma série de possibilidades para contribuir com a prática clínica em amamentação. Mas contribuir não significa substituir.”

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